Serão seis novas secretarias que vão comandar temas como Previdência, Orçamento, comércio exterior, privatização e produtividade. Três nomes já estão definidos"

"O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta quinta-feira (29) como será a divisão da sua pasta e quais nomes comandarão cada área. O futuro ministério terá seis novas ‘supersecretarias’ que ficarão responsáveis por temas como Previdência, Orçamento, comércio exterior, privatização e produtividade. Guedes também anunciou que o número de comissionados no seu ministério será reduzido de 20% a 30%.



Das seis ‘supersecretarias’ criadas, três já têm os seus responsáveis. O economista Marcos Cintra, especialista em tributação e que já faz parte da equipe de transição, vai cuidar da secretaria de Previdência e Receita Federal. O cientista político, diplomata e economista Marcos Troyjo vai comandar a de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. Já o empresário Salim Mattar, fundador da locadora de carros Localiza, ficará com a secretaria de Desestatização e Desimobilização.

Três secretarias ainda têm vaga
Os nomes para comandar as outras três secretariais especiais ainda não foram definidos. São elas: Competitividade e Produtividade, que cuidará de assuntos hoje de responsabilidade do Ministério da Indústria (extinto no governo Bolsonaro); a Secretaria da Fazenda, que cuidará do Orçamento; e a Secretaria do Planejamento, que terá as funções do atual Ministério do Planejamento (também extinto).

O economista Carlos da Costa é cotado para cuidar da Competitividade e Produtividade. Ele já foi diretor do BNDES e faz parte da equipe de transição do governo Temer. É um dos fundadores e sócio-diretor do Ibmec, criado por Guedes.

Tesouro será mantido
Há, ainda, a secretaria do Tesouro, que será mantida por Guedes. O atual chefe, o economista Mansueto Almeida, já havia sido escolhido para permanecer no cargo no governo Bolsonaro.

As informações foram divulgadas por Paulo Guedes em entrevista coletiva no Centro Cultural Branco do Brasil (CCBB). O futuro ministro confirmou, ainda, que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) ficará sob responsabilidade do ministério da Fazenda.

A equipe econômica do governo Bolsonaro
Os nomes para os principais cargos do núcleo econômico do governo Bolsonaro já foram escolhidos por Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, e revelam um time formado por economistas liberais, com experiência no setor financeiro, favoráveis à redução do estado e a privatizações e conscientes da urgência do ajuste fiscal.


Paulo Guedes
Ministro da Economia

SUAS ESCOLHAS

Roberto Campos Neto
Banco Central


Roberto Castello Branco
Petrobras


Joaquim Levy
BNDES


Pedro Guimarães
Caixa Econômica Federal


Rubem Novaes
Banco do Brasil


Mansueto Almeida
Secretário do Tesouro


Salim Mattar
Secretário de Privatizações e Desinvestimentos


Marcos Cintra
Secretário de Previdência e Receita Federal


Marcos Troyjo
Secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais


Carlos Alexandre da Costa (cotado)
Secretaria de Competitividade e Produtividade


A definir
Secretaria da Fazenda


A definir
Secretaria de Planejamento

Gazeta do Povo


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