Terminou na semana passada o prazo para os candidatos prestarem as contas parciais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até o momento, os postulantes a deputado federal já declararam à Corte eleitoral receitas de R$ 2 bilhões. Em comparação, em 2018, as campanhas receberam R$ 1,354 bilhão, um aumento de quase 48%.
Ao todo, 6.747 candidatos declararam à Justiça Eleitoral o registro da movimentação financeira ou estimável em dinheiro do início da campanha até o dia 8 de setembro. Até o momento, os gastos declarados somam R$ 395,2 milhões.
Quase que a totalidade dos recursos arrecadados (95%) são originários dos partidos, sendo R$ 1,843 bilhão do Fundo Eleitoral e R$ 83 milhões do Fundo Partidário. Outros R$ 73,5 milhões são de doações de pessoas físicas e R$ 22 milhões de recursos próprios.
O União Brasil é o partido com a maior receita declarada, somando R$ 262,6 milhões declarados por 458 candidatos. A média de receita é de R$ 573 mil por deputado. Em seguida, aparecem o PP (R$ 234,8 milhões), o MDB (R$ 180,3 milhões), o PSD (R$ 172,1 milhões) e o Republicanos (R$ 160,5 milhões).
Os estados com mais recursos de campanha são justamente os quatro maiores colégios eleitorais do país: São Paulo (R$ 299,7 milhões), Minas Gerais (R$ 167,3 milhões), Rio de Janeiro (R$ 162,9 milhões) e Bahia (R$ 135,3 milhões).
Os principais gastos são com impressos e adesivos, que somam R$ 130 milhões. R$ 51 milhões foram gastos com pagamentos a pessoal, militância e mobilização de rua; R$ 17 milhões para impulsionamento de conteúdo e criação de sites; R$ 17 milhões para serviços de advogados; e R$ 15 milhões com aluguel de veículos, combustíveis e transporte.
Cada candidato a deputado federal pode gastar até R$ 3,177 milhões. Em 2018, o limite era de R$ 2,5 milhões para as campanhas.
*Com informações da Agência Câmara
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CONGRESSO EM FOCO
