Índice de Gini teve pequena alta, com disparidade voltando a apontar para uma piora
Por Bruno Villas Bôas, Valor — Rio
Os primeiros impactos da pandemia sobre o mercado de trabalho no primeiro trimestre, ainda que limitados à segunda quinzena de março, foram suficientes para mudar a tendência da desigualdade salarial no país, especialmente no Sudeste, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
O índice de Gini da renda domiciliar per capita do trabalho foi de 0,633 no primeiro trimestre de 2020 — o indicador varia de um a zero, sendo zero a sonhada distribuição perfeita da renda. Trata-se de uma variação de +0,002 em relação ao mesmo período de 2019, quando o indicador estava em 0,631.
Daniel Duque, economista do Ibre/FGV, explica que uma variação de 0,001 do índice de Gini corresponde à primeira casa decimal de um número na ordem das dezenas. Isso quer dizer que a variação é significativa. “Mas o mais importante é o que ele aponta como tendência. A desigualdade voltou a apontar para uma piora”, explica Duque.
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Aumento da desigualdade — Foto: Reprodução/Valor Econômico
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