A expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 segue como nos anos anteriores. De 2017 a 2019, o crescimento foi revisto pra baixo por causa de fatores internos e externos. Em todos esses anos, o esperado era uma alta de pouco mais de 3%, diferente do resultado que realmente teve.

Em 2017 e 2018, o PIB cresceu apenas 1,3%. O resultado de 2019 não foi divulgado ainda, mas previsões mostram que foi algo em torno de 1%.

As informações são do jornal Valor Econômico desta segunda (17), que mostra que a economia brasileira está vivendo um 'déjà vu'. Em sua reportagem, o veículo traz as explicações dos resultados abaixo do esperado nos anos anteriores.

Em 2017, o Brasil já vivia grave crise e o valor estimado para o PIB, que já era baixo, recuou após o chamado "Joesley Day", dia que foram divulgadas gravações de conversas entre o dono da JBS, Joesley Batista, com o presidente Michel Temer.

Já em 2018, a greve dos caminhoneiros foi um fator que impactou bastante nessas projeções, passando de 3% no começo do ano para 1,5% em maio. O real crescimento foi de 1%.

O desastre de Brumadinho, Minas Gerais, em 2019, foi um dos responsáveis pela queda da expectativa sobre o PIB no ano. Passou de 3% para 2,5%.

Neste ano as previsões registram queda por conta da epidemia do coronavírus, além da constante guerra entre o governo e o Congresso sobre as reformas. Atualmente, a projeção de 2,8% caiu para 2,2%, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central.

Agência Sindical