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Mulheres Trabalhadoras das Centrais promovem seminário para debater a problemática do Tráfico de Pessoas no mundo sindical

A secretaria de mulheres e coletivo de gênero da UGT mobilizou uma grande quantidade de militantes para participar do evento

O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadores das Centrais Sindicais (FNMT) promoveu, na noite desta quinta-feira (17), na Câmara dos Vereadores de São Paulo, o seminário Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), por meio de sua secretaria de mulheres e coletivo de gênero mobilizou uma grande quantidade de militantes que, de forma ativa, participaram e contribuíram para o avanço dos debates do tema para o mundo sindical. 

A mesa de abertura do evento contou com a presença de Raimunda Gomes (Doquinha), dirigente da FNMT, Maria Auxiliadora, Ilda Fiore, Confederação de Mulheres Brasileiras (CMB), Dra. Claudia Luna, presidente da ONG Elas por Elas e o vereador Claudio Prado.

Doquinha ressaltou a importância de as entidades sindicais desenvolverem ações de caráter educativo de prevenção e enfrentamento. “Às vezes as entidades sindicais ficam tão preocupadas com questões econômicas, de valorização do trabalho e da classe trabalhadora que se esquece de atacar problemas que são tão graves quanto à falta de emprego”, explica.

A Dra. Claudia Luna observou que o combate ao crime de exploração de pessoas, no atual cenário Brasileiro, por conta da realização dos principais eventos esportivos do mundo (Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016), é fundamentalmente importante e, com a contribuição ativa das centrais sindicais, o enfrentamento se fortalece. “É preciso ampliar as ações que combatam a vulnerabilidade social das vítimas”.

O evento, que teve como objetivo levar ao mundo sindical as problemáticas que envolvem a prática desse crime reuniu, aproximadamente, 120 pessoas entre militantes, dirigentes sindicais e parlamentares que debateram a gravidade do tema e as ações que as centrais sindicais podem desenvolver para fortalecer o enfrentamento ao tráfico de pessoas.

AUGT, que já desempenha atos de enfrentamento ao trabalho escravo participou da construção do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, promovido pelo Ministério da Justiça de 07 a 09 de novembro, em Recife, Pernambuco.

Um crime contra os Direitos Humanos

O tráfico de pessoas é um crime que, acima de tudo, afeta economicamente a socialmente os países envolvidos e é dividido em três formas de atuação:

·         Para fins comerciais, ou seja, para exploração de trabalho escravo;
·         Para venda de órgãos;
·         Para fins sexuais.

O crime se caracteriza por meio do constrangimento às vítimas com retenção de documentos, agressões físicas e ameaças.

Normalmente as pessoas que são vítimas dessa fraude encontram-se em situações de vulnerabilidade social, onde não tem acesso a infraestrutura básica para sua sobrevivência ou não encontram perspectivas de emprego ou crescimento profissional e pessoal.

Entre as principais vítimas estão às crianças, mulheres, principalmente as negras, e o público LGBTT, que é aliciado para trabalhar com sexo.

FNMT

O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais é a união de representantes da UGT, CTB, NCST, Força Sindical e CGTB.

 

Fonte: UGT, 22 de novembro de 2011

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