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Mobilização dia 16 é ensaio para greve geral

As Centrais Sindicais seguem com os preparativos para o do Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia dos Direitos, que será realizado em 16 de agosto em todo o País contra a retirada de direitos dos trabalhadores.

Os protestos são organizados de forma unitária pela Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CTB, Conlutas e CGTB. A Agência Sindical ouviu representantes de mais duas Centrais, que mobilizam suas bases para fortalecer a luta contra as ameaças que pairam contra a classe trabalhadora em iniciativas do governo interino e do Congresso Nacional.

CTB - Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, diz que a entidade está empenhada em organizar atos em todos os Estados, pois o momento é de mostrar unidade em defesa do emprego, dos direitos e, sobretudo, dos trabalhadores. 

“Cada regional está trabalhando a organização dentro de sua própria dinâmica, com ênfase em realizar atos e manifestações em espaços públicos. O objetivo é dar visibilidade à luta dos trabalhadores e aos motivos que estão nos levando às ruas. Toda a população precisa conhecer os riscos que nossos direitos estão correndo”, destaca.

Para o sindicalista, o dia 16 é o primeiro ato realizado em conjunto e a expectativa é que ele sirva de ensaio para mobilizações mais abrangentes da classe trabalhadora. “À medida que o governo avançar em suas estratégias neoliberais, temos que estar cada vez mais fortalecidos para reagir. Por isso o ato unificado é tão importante”, frisa. 

Greve geral - Na avaliação de Nivaldo, falar em paralisação nacional ainda é cedo, pois esse é um processo em construção, que precisa ter o apoio amplo dos trabalhadores e segurança para ser colocado em movimento. “Quanto isso estiver em sintonia, podemos pensar numa paralisação geral”.

CGTB - O presidente da Central, Ubiraci Dantas de Oliveira, relata que os Sindicatos filiados estão promovendo reuniões com a diretoria executiva para conscientizar a todos sobre a importância que será a mobilização do dia 16.

“Participaremos de atos mais significativos no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e, aqui em São Paulo, faremos um grande esforço para marcarmos presença maciça em frente à Fiesp (federação das indústrias). Vamos mostrar nossa indignação diante das tentativas de acabar com nossos direitos”, informa Bira.   

“O sucesso do dia 16 deve indicar o quanto é viável caminhar para uma greve geral. Não é possível essa sucessão de medidas para detonar a previdência, acabar com o aumento dos aposentados, rasgar a CLT e ainda entregar nossas riquezas naturais, vendidas a preço de banana. Temos tudo para consolidar uma paralisação geral, se a união for mantida”, completa.




Fonte: Agência Sindical, 11 de agosto de 2016




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