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Bancários do RS entram na Justiça para fechar agências na quinta-feira

Paralisação das polícias colocará trabalhadores em risco, diz sindicato. Sindicatos de PMs e policiais civis organizam paralisação para o dia 4.



O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região Metropolitana (Sindbancários) entrou, na terça-feira (2), com um processo Justiça pedindo que as agências não abram na próxima quinta-feira (4). A justificativa é a paralisação dos órgão de segurança, conforme têm anunciado as representações sindicais dos policiais civis em militares por conta do parcelamento salarial anunciado pelo sexto mês consecutivo.


Na ação, o sindicato afirma que a medida se torna necessária pela vulnerabilidade a qual podem ficar expostos os bancários. Uma audiência foi marcada para esta quarta-feira (3) na 5ª Vara do Trabalho em Porto Alegre.


Após o anúncio do parcelamento salarial para os servidores estaduais, sindicatos e associações representativas dos policiais militares e civis doo Rio Grande do Sul anunciaram uma mobilização para a quinta-feira, data na qual orientam que a população não saia de casa.


Em 2015 o sindicato dos bancários conseguiu duas liminares semelhantes após a Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (ABAMF), que representa os policiais militares do Rio Grande do Sul, ter anunciado que os PMs não deixariam os quartéis.


Ainda de acordo com a entidade representativa dos bancários, o mês de agosto registrou recorde de ataques dentro da série histórica de agosto, com 34 ocorrências, conforme levantamento feito pela própria entidade, que aponta que o número é o maior dos últimos 10 anos para o período.




Sindicatos não podem estimular clima de pânico, diz governo


Em nota divulgada na terça, o governo do estado do Rio Grande do Sul disse que respeita as manifestações sindicais marcadas para a quinta-feira, mas ao mesmo tempo, disse esperar que “ocorram de maneira pacífica e ordenada, sem prejudicar os mais de 11 milhões de gaúchos”.


Ainda de acordo com a nota, os serviços públicos da área da segurança pública devem ser mantidos, em respeito ao que determina a legislação civil e militar. “A desobediência e a desordem só favorecem a criminalidade e não resolvem os problemas financeiros”.


No comunicado, o governo orienta ainda que a população mantenha suas atividades normais, e “que sindicatos não estimulem a criação de um clima de pânico”, além de pedir que a Brigada Militar e a Polícia Civil mantenham suas atividades.





Fonte: G1, 3 de agosto de 2016.

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