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Centrais convocam para plenária nacional contra ataques à CLT

 

 

 

Na visão dos trabalhadores, o negociado sobre o legislado, como é definida essa tendência que o
governo Temer quer implementar, vai acabar com a proteção ao trabalhador.


As centrais alertam que a nova situação expõe o trabalhador, que poderá sofrer pressão do patrão em momentos de crise para, por exemplo, diminuir salários em troca da manutenção do emprego.

Além desta medida, a aprovação da terceirização também foi anunciada nesta quarta-feira (20) como prioridade pelo ministro Ronaldo Nogueira. A intenção do governo Temer é elaborar um projeto inspirado nas iniciativas que tramitam no Congresso, rejeitadas pelos trabalhadores.

Segundo o Departamento Intersindical de Assuntos Parlamentares (Diap) são 55 projetos de lei na Casa que ameaçam os direitos dos trabalhadores. 


Crise na conta do trabalhador


"O propósito do governo interino é retirar direitos e flexibilizar contratos de trabalho e a mídia já desenvolve campanha pelo fim da CLT”, declarou Eduardo Navarro, dirigente da CTB, ao site da entidade.

Na opinião dele, os trabalhadores e trabalhadoras têm de responder à altura. “Não só porque o governo é ilegítimo, mas porque a classe trabalhadora entende que não somos nós que temos de pagar a conta da crise", declarou.


Nenhum direito a menos

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, lembrou que a unidade entre as centrais fortalece o movimento dos trabalhadores. 

“Essa reunião é muito importante porque as iniciativas que fortalecem o movimento sindical possibilitam que os trabalhadores tenham menos direitos violados e mais possíveis conquistas”, acrescentou.


Valorização do salário mínimo

Carmen Foro, vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), confirmou que a luta dos trabalhadores ganha força com a unificação da pauta das centrais. Ela lembrou a importância da unidade das centrais na luta pela aprovação da política de valorização do salário mínimo.  

“As principais conquistas que tivemos no último período obviamente se deveu a um governo que tem um nível de diálogo e comprometimento com a nossa pauta mas, por exemplo, a política de valorização do salário mínimo no governo Lula é resultado de articulação forte entre as centrais que representou uma unidade em torno dessa política”, ressaltou.


Plenária representativa

Ela sustentou que a CUT está empenhada na mobilização para assegurar a presença das principais categorias organizadas no ato do dia 26. A dirigente considera que a unidade das centrais ampliará a denúncia do ataque aos direitos para o conjunto dos trabalhadores.

“A grande massa trabalhadora ainda não tem total informação e clareza do perigo que está rondando. A princípio, os trabalhadores organizados são os que estão com mais informações mas eu creio que o trabalho das centrais e sindicatos conseguirá impulsionar e chegar aos trabalhadores que ainda não estão organizados”, opinou. 



Serviço:


Lançamento de manifesto unificado das centrais 
Data: 26 de julho (terça-feira) 
Horário: 11h
Local: Espaço Hakka, rua São Joaquim, 460





Fonte: Vermelho, 22 de julho de 2016

 

 

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