No ano passado, o Paraná teve crescimento de 7% na produção industrial, o melhor resultado do País. O índice nacional registrou aumento de apenas 0,3%. Para este ano, no entanto, o cenário previsto não é o mesmo.
O economista da Fiep, Roberto Zurcher, acredita que a partir de março a indústria comece a acelerar a produção num crescente até outubro, mas não na mesma velocidade de 2011. Isso porque, neste ano, a indústria deve sofrer o impacto da quebra da safra agrícola e ainda há muitas incertezas de como as medidas anunciadas pelo governo na semana passada vão afetar a indústria do Paraná. ''O pacote de medidas de ajuda ainda não está bem detalhado'', disse.
O economista estimou que a produção industrial do Estado tenha um crescimento de 3,5% a 4% neste ano com a quebra da safra e por conta dos indicadores da economia que mostram uma desaceleração no consumo e aumento da inadimplência.
''Esperamos também que não aconteça nada de grave na economia mundial'', destacou. Ele acredita ainda que a indústria possa ser beneficiada com as eleições municipais que, de certa forma, ''irrigam mais a economia''. (A.B.)
Fonte: Folha de Londrina, 11 de abril de 2012
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