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Exibicionismo de Bolsonaro “mancha” debate sobre cultura do estupro

 

Com um séquito de apoiadores/bajuladores, o parlamentar provocou, com palavras e ações de intimidação, à deputada Maria do Rosário, que presidia a sessão. 
Com um séquito de apoiadores/bajuladores, o parlamentar provocou,
com palavras e ações de intimidação, à deputada Maria do Rosário,
que presidia a sessão. 


A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) elogiou a importância e a necessidade do debate e a conduta “equilibrada” da parlamentar que foi provocada por Bolsonaro. Para a parlamentar, um dos objetivos da sessão é permitir o reconhecimento de que há cultura de estupro no Brasil e buscar soluções para o problema. 

A invisibilidade da violência contra meninas e mulheres é, na opinião da deputada, a causa da repetição de casos e a ausência de políticas públicas de combate ao mal. Ela criticou os projetos de lei que tramita na Casa que garantem a impunidade e não permitem o efetivo combate do estupro, citando o de “castração química.” “A castração química cria uma flexibilização para que o criminoso saia da cadeira”, explicou. 


A vice-presidente da OAB-DF, Daniela Teixeira, defendeu a condenação do deputado Jair Bolsonaro por apologia ao estupro. Ao ser citado pela debatedora, Bolsonaro, gritando e com o dedo em riste, aproximou-se de Maria do Rosário. Ela pediu respeito quando uma mulher preside a Mesa e disse que não se renderia a “atitudes intimidatórias”.


Após a conclusão da fala da última convidada para o debate, Bolsonaro falou na tribuna e citando, com detalhes, casos de estupro, defendeu a castração química do estuprador. 





Fonte: Vermelho, 15 de setembro de 2016



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