Nota de repúdio assinada por 150 pessoas sustenta que houve ilegalidades nas prisões do caso mensalão.
Petistas, juristas, personalidades e familiares dos condenados no mensalão divulgaram um manifesto de repúdio ao que consideram como ilegalidades nas prisões e no qual dizem que o "flagrante desrespeito à lei de execuções penais" levanta dúvidas sobre "o preparo ou boa fé" do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Eles conclamam o Supremo a "reagir para não se tornar refém de seu presidente".
A nota é assinada por 150 pessoas, entre as quais o presidente do PT, Rui Falcão; o presidente do PT, Renato Rabelo; os juristas Dalmo Dallari e Celso Antonio Bandeira de Mello; o deputado Zeca Dirceu (filho de José Dirceu); a mulher de José Genoino, Ryoko, e os três filhos do casal; o presidente da CUT, Vagner Freitas; o presidente do MST, João Pedro Stédile; os líderes do PT no Senado, Welington Dias, e na Câmara, José Guimarães (irmão de Genoino); os escritores Fernando Morais e Eric Nepomuceno; o cineasta Luiz Carlos Barreto; o professor da UFRJ Emir Saber e a filósofa Marilena Chauí. Também assinam o documento os integrantes da Executiva Nacional e do Diretório Nacional do PT.
"O presidente do STF fez os pedidos de prisão, mas só expediu as cartas de sentença, que deveriam orientar o juiz responsável pelo cumprimento das penas, 48 horas depois que todos estavam presos", sustenta o manifesto.
Fonte: Folha de Londrina, 20 de novembro de 2013
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