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Ministério lança campanha para alertar sobre direitos do consumidor

Você sabe o valor do seu dinheiro', diz mote da campanha.
Segundo o governo, de 2004 a 2013, procons receberam 9 mi de relatos.


O Ministério da Justiça apresentou nesta terça-feira (5) a nova peça publicitária nacional da pasta sobre direito do consumidor. O vídeo, que dura 30 segundos, começou a ser veiculado no último domingo (3) em TV, jornais, revistas e pontos de ônibus, além de redes sociais.


O tema da campanha é "Você sabe o valor do seu dinheiro. Quem vende para você também tem que saber. Exija sempre seus direitos". A produção e veiculação do vídeo custou, segundo a assessoria do ministério, R$ 9 milhões.


O público-alvo são, principalmente, os consumidores da nova classe média, contingente que corresponde a mais de 50% da população brasileira, segundo números da pasta.


Ainda de acordo com dados apresentados nesta terça pelo Ministério da Justiça, foram feitas mais de 9,3 milhões de reclamações aos Procons de todo o país entre 2004 e 31 de outubro de 2013.  A planilha do governo aponta que 53,7% das reclamações foram feitas por mulheres e 46,3% por homens. Entre a distribuição por faixa etária, aqueles com idade entre 31 e 40 anos são os que mais procuram os Procons.


“Não se pode falar em direito do consumidor se o próprio consumidor não tiver noção dos direitos que possui e consciência de defendê-los, por isso estamos lançando a campanha. É uma questão de grade importância. Você pode fortalecer o Procon, estabelecer normas e baixar decretos, mas se o consumidor não tiver consciência de que deve lutar pelo direito, a questão pode não sair do papel", afirmou o ministro.Segundo o ministro José Eduardo Cardozo, os consumidores precisam ter “noção” dos direitos que possuem. Ele afirmou também que esta é uma questão de "grande importância. Ainda de acordo com ele, esta é a primeira campanha nacional sobre direito do consumidor.


Na tabela que relaciona os produtos com maior número de reclamação por parte das mulheres aparecem cartão de crédito (9,6%), serviços de telefonia fixa (8,4%) e de telefonia celular (8,3%). Já os homens procuram mais os Procons para resolver problemas com telefonia celular (10%), bancos (9%) e cartão de crédito (8%).


 

Fonte: G1, 06 de novembro de 2013

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