Acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, potencial candidato ao governo paulista pelo PT, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que quase a metade dos municípios paulistas - 309 dos 645 - solicitou a vinda de mais profissionais de saúde por meio do programa Mais Médicos, lançado em julho pelo governo federal. A afirmação foi feita durante evento de inauguração de uma fábrica de biotecnologia em Itapira, no interior paulista.
O programa Mais Médicos é uma iniciativa da Pasta de Padilha.
Também estava presente à cerimônia o governador Geraldo Alckmin (PSDB), virtual candidato à reeleição em 2014. Este foi o segundo evento seguido em que Alckmin e Dilma se encontraram nesta semana.
Apesar da alfinetada no governador tucano, o clima entre Dilma e Alckmin manteve-se cordial durante toda a cerimônia. A presidente ficou sentada em uma cadeira central, tendo Alckmin à sua direita e Padilha à esquerda. Ontem, o tucano e a presidente já haviam tido uma agenda conjunta, em Ribeirão Preto (SP), o que levou Alckmin a dizer: 'Vamos arrumar um apartamento para a presidente Dilma aqui em São Paulo. Ela é muito bem-vinda e querida em nosso Estado', gracejou.
Sobre a demanda paulista, Dilma afirmou que 'no primeiro mês de adesão a esse projeto 3.511 municípios se inscreveram e demandaram 15.460 médicos. Aqui no Estado de São Paulo, 309 municípios aderiram e pediram 2.197 médicos', afirmou a presidente. 'Esses números mostram que a falta de médicos é um problema nacional, que afeta até mesmo o Estado mais rico do nosso país'.
A presidente fez questão de deixar claro que 'não faltará vontade política' em seu governo para enfrentar o problema. A presidente disse ainda que serão abertas 11,4 mil vagas em cursos de medicina até 2017.
'É preciso esperar um tempo para que esses profissionais se formem. Mas sabemos que é necessário ter agora esses médicos no Brasil'. A presidente reiterou que os médicos estrangeiros que porventura venham a trabalhar no Brasil atuarão exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e serão monitorados pelas universidades federais.
Fonte: G1, 14 de agosto de 2013
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