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Operários não querem que filhos sigam profissão, diz pesquisa no RN

A pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte(Sinduscon/RN) com os trabalhadores da área revelou que, apesar de 90% dos operários estarem satisfeitos com a profissão, 75% não gostariam que os filhos seguissem a mesma carreira.


Joaquim Neto Silva, de 73 anos, trabalha na construção civil há 50. Ele começou como servente, aprendeu o ofício com o pai, fez um curso de edificação, e chegou à mestre de obras. "Eu sou realizado na minha profissão, estou satisfeito e, apesar da idade, trabalho com gosto até hoje", disse. Dos sete filhos, três seguiram os caminhos do pai. "Minha filha está fazendo engenharia e dois filhos trabalham em obras também. Eu acho boa a escolha deles porque na construção civil nunca falta emprego", disse.De acordo com o levantamento, 85,6% dos trabalhadores têm a intenção de continuar trabalhando em obras da construção civil e apenas 9,6% está insatisfeito com o trabalho. "A pesquisa mostrou que os trabalhadores estão satisfeitos com o trabalho que desempenham e com as condições oferecidas nas obras. Isso é bastante positivo já que a construção civil emprega cerca de 42 mil trabalhadores em todo o estado", disse o presidente do Sinduscon, Arnaldo Gaspar Junior.


A pesquisa foi realizada pelo Instituto Consult, entre os dias 23 de março e 09 de abril ,com 1 mil trabalhadores. De acordo com o levantamento, 35,8% dos trabalhadores da construção civil de Natal têm entre 21 e 30 anos; e 28,5% trabalham no ramo de 1 a 3 anos.


 

Fonte: G1, 10 de maio de 2013

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