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Ruralistas reclamam de subjetividade na definição de trabalho escravo


Vários deputados da chamada bancada ruralista presentes na audiência reclamaram de preconceito nas ações de fiscalização do Ministério do Trabalho especialmente com relação a subjetividades na interpretação do que seria uma jornada exaustiva ou quanto a condições degradantes de trabalho. 


“Abomino o trabalho escravo, mas a fiscalização não pode ter ranço ideológico contra os ruralistas”, explicou o deputado Moreira Mendes (PSD-RO). O parlamentar explicou que os produtores que entram na lista negra do Ministério do Trabalho têm suas atividades muito prejudicadas. 


A Secretária Nacional de Inspeção do Ministério do Trabalho, Vera Lúcia Albuquerque, respondeu aos deputados que o ministério busca atender todas as denúncias, após pesquisa e reconhecimento dos fatos, evitando, segundo ela, a banalização do termo trabalho escravo.


Abrangência


Pouco antes, o coordenador-geral da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), José Armando Fraga Diniz Guerra, explicou que o trabalho escravo pode ser encontrado em todos os estados brasileiros, tanto nas cidades quanto nas áreas rurais e geralmente em atividades que demandam mão de obra intensiva e não qualificada.


Guerra participa da primeira audiência pública realizada pela CPI do Trabalho Escravo. Ele afirmou que as ações do governo, previstas no Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, têm foco na prevenção, na reinserção dos trabalhadores e na repressão econômica contra os empregadores. 
 

Íntegra da proposta:


Reportagem - José Carlos Oliveira/ Rádio Câmara 

edição - Juliano Pires

Fonte: Câmara, 19 de abril de 2012 


 
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