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Sindicato da Construção Civil de Mococa denuncia ao MPT maus tratos a trabalhadores em obra do Governo Federal em São José do Rio Pardo-SP

Trabalhadores denunciaram ao Sindicato da Construção Civil de Mococa, com base em São José do Rio Pardo, maus tratos na obra do Governo Federal em São José do Rio Pardo-SP, onde estão em fase final da obra a contrução de 262 casas do Projeto Minha Casa Minha Vida.


A Construtora denunciada é a MKSE Construções e Serviços Ltda, sediada no bairro do Bom Retiro na capital paulista. A construtora que é reincidente em reclamações de maus tratos, mobilizou toda diretoria do Sindicato da Construção Civil de Mococa, sob a direção de Antonio Celso de Souza, que imediatamente foram tomando as devidas providências para dar o amparo legal aos trabalhadores.


Antonio Celso de  Souza e seu diretor João Batista Rosseti, estiveram primeiramente no local da obra juntamente com a equipe do CONSTRUWEB TV, para pegarem os depoimentos dos trabalhadores e a captura de imagens do alojamento onde os trabalhadores deixaram claro o total descaso que estão recebendo pela construtora MKSE.


Em seguida Antonio Celso esteve com o Secretário de Assistência e Inclusão Social da prefeitura de São José do Rio Pardo, Sr. Antonio Carlos Alves Júnior, que a pedido de Antonio Celso, prontamente colocou a disposição dos trabalhadores, o fornecimento de cestas básicas, acompanhamento médico e de assistentes sociais, e frequentes rondas de segurança feita por policiais municipais e militares no local da obra e do alojamento.


Júnior também deixou claro que o Convênio firmado com a CEF e a MKSE é em fazer a triagem para dos futuros moradores, e que a prefeitura quer que as residências sejam entregues o mais rápido possível, que pela reincidência da MKSE nestas reclamações, o praso da entrega foi prorrogado.


Mas o problema está na verba que é repassada da CEF para a MKSE e que não chega aos trabalhadores, que estão a dois meses sem pagamentos, sem as condições básicas de alojamento, infrigindo assim os artigos dispostos na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.


E Antonio Celso e sua diretoria não estão medindo esforços para que sejam apuradas todas essas irregularidades, juntamente com o eficiente departamento jurídico do Sindicato, Antonio Celso e a Drª Kelly Corraini, estão entrando hoje com o pedido de embargo da obra para que todas as providências sejam apuradas pelo MPT.


“É inadmissível, que o MPT, a CEF e demais orgãos públicos fechem os olhos para esse descaso com o trabalhador brasileiro. Tenham certeza, eu não vou descansar um segundo sequer, enquanto todos os fatos não forem apurados e as devidas providências sejam tomadas em favor do trabalhador”. – disse Antonio Celso.



Fonte: Sindicato da Construção Civil de Mococa,  22 de março de 2012

 

 

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