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Ministério do Trabalho fará operação contra trabalho escravo em capitais

Relatório aponta que estrangeiros, especialmente bolivianos, equatorianos, paraguaios e angolanos são explorados nas cidades, informa Leandro Mazzini, na Coluna Esplanada


Cerco à escravidão urbana
 

O Ministério do Trabalho prepara ações contra o trabalho escravo nas principais capitais. Um relatório do Ministério Público do Trabalho (MPT), com investigações desde 2010, aponta proliferação de estrangeiros no comércio da grande São Paulo. Bolivianos, equatorianos, paraguaios e angolanos sem visto de trabalho são explorados por pequenas indústrias e confecções. Paralelamente, o governo também vai investir em campanha por regularização do trabalhador informal.

 

Agência Câmara
 

Comandado por Brizola Neto, o Ministério do Trabalho fará operação para combater o trabalho escravo urbano


A China é aqui

Investigações do MPT e flagrantes da polícia paulista indicam que muitos trabalhadores vivem amontoados com as famílias em galpões sem higiene.


Contrapartida?

Os empresários que empregam bem e pagam impostos reclamam há tempos: o governo incentiva a carteira assinada, mas não desonera a folha.


Piada pronta

Essa circulou no Congresso: a CPI do Cachoeira vai convocar os técnicos da Comgás paulistana, a que causou vazamento na quinta. É que falta gás nas investigações.


Record na deportação

Enquanto o governo estuda o cerco ao trabalho escravo, um dado revelador: pelo menos 100 brasileiros deportados desembarcam no Aeroporto de Cumbica por dia. Embora as situações sejam diversas, escondem o principal problema, o tráfico internacional de pessoas, revela o ex-ministro do TSE Joelson Dias.


Rota do mal

Joelson e a advogada Michelle Gueraldi detalham o crime no livro Em Busca do Éden: Tráfico de Pessoas e Direitos Humanos – Experiência Brasileira, que será lançado amanhã. Mapearam 241 rotas e o Brasil é um dos maiores ‘exportadores’.


Cama & cela

Especialistas internacionais em Direitos Humanos, os autores revelam que 1,5 milhão de brasileiros vivem ilegalmente em outros países. A maioria vítima de tráfico humano. O perfil mais encontrado é mulher de até 35 anos, explorada sexualmente.

Fonte: Congresso em Foco, 25 de agosto de 2012 


 

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