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Segurança em primeiro lugar

 

Para visitar apartamento em obras, é preciso seguir regras que garantem proteção aos clientes. Uso de equipamentos de segurança e restrição dos trajetos estão entre os procedimentos adotados pelas construtoras


Torres erguidas e prédio praticamente terminado: é nessa fase de finalização que cresce o desejo dos proprietários em visitar a obra, para sentir de perto como será o novo lar. Esse também é o momento em que arquitetos, decoradores e marceneiros fazem medições e estudam o espaço privativo dos clientes para decidir acabamentos e mobiliários dos ambientes.

Com as obras ainda em curso, as construtoras definem calendários e regras para otimizar as visitas e garantir a segurança dos clientes e seus acompanhantes.

Luxo

Conhecer para personalizar

A personalização dos espaços privativos agrada os proprietários, que costumam aproveitar as visitas para escolher revestimentos, cores e outros itens de acabamento. No Palazzo Lumini, da San Remo, esses detalhes, que costumam ser definidos na fase final da obra, estão presentes desde o início da construção dos ambientes privados. Cada apartamento tem 874 m² e todos são inteiramente personalizáveis.

“Por se tratar de um empreendimento de altíssimo padrão, os arquitetos dos clientes participam de todas as etapas da obra, inclusive da compra do apartamento. A construção do espaço privativo só tem início após a entrega de todos os projetos, como elétrico, hidráulico e arquitetônico, entre outros”, explica Aline Perussolo Soares, diretora de marketing da San Remo.

Essa característica, entretanto, não reduz o desejo dos proprietários de conhecer o imóvel em construção. No Palazzo Lumini, que está quase pronto, as visitas são liberadas em todos os estágios da obra e também seguem regras específicas. “A delimitação dos trajetos e o respeito a outros procedimentos são necessários para garantir a segurança dos clientes”, explica Aline.

“O canteiro de obra é um ambiente instável. Tábuas e revestimentos soltos e queda de objetos do alto são situações que, mesmo com todas as prevenções, podem ocorrer, por isso a preocupação com a segurança é fundamental”, observa Rafael Baron, gerente de vendas da Seller, braço imobiliário da Cyrela.

Normas de segurança

Cada construtora tem regras próprias para autorizar e guiar a entrada de clientes na obra. Em geral, é preciso agendar dia e horário. Nesse momento, os visitantes recebem orientações básicas sobre a necessidade do uso de calças compridas, sapatos fechados e sem salto, e também sobre a faixa etária permitida, para crianças e idosos que desejam acompanhar a visita.

“Ao chegar à obra, todos recebem os equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacete e bota com solado especial, para que estejam devidamente trajados para percorrer os ambientes da construção”, esclarece Bianca Cassilha, gerente de incorporação da Laguna.

Durante todo o tempo da visita, técnicos de segurança ou outros profissionais treinados acompanham os clientes para evitar que circulem por ambientes que não sejam plenamente seguros, devido aos estágios da construção, ou para intervir em casos de comportamentos que resultem em risco. “A responsabilidade pela segurança do cliente dentro da obra é da construtora, por isso as medidas são necessárias”, avalia Luiz Gustavo Salvático, gerente regional da Plaenge.

Treinamento

Os clientes não são os únicos que recebem orientações sobre segurança. Os profissionais que trabalham na obra e os que prestam atendimento direto aos proprietários também passam por treinamentos.

“Os técnicos em segurança do trabalho multiplicam as informações para que todos conheçam as regras e, dessa forma, as visitas ocorram sem riscos”, explica Rafael Baron.

Na Laguna, os profissionais também são comunicados por informativos internos sobre quando os clientes começarão a frequentar a obra. Dessa forma, podem se preparar para recebê-los.

Relato

Cuidado necessário

Daisy Napoli,é assistente social do Tribunal de Justiça do Paraná e cliente da Plaenge

“Em fevereiro deste ano visitei meu imóvel, que está na fase de finalização, na companhia da minha arquiteta. Precisei agendar com a construtora e também pegar uma autorização que permitia nossa entrada na obra. Neste documento estavam descritas questões referentes à segurança para circular pelo empreendimento, como o calçado adequado e a necessidade do uso do capacete. Quando chegamos, essas regras foram reforçadas pelo técnico, que nos acompanhou durante todo o tempo em que estivemos na obra. Todos esses procedimentos prévios não me incomodaram de nenhuma forma. Pelo contrário, deixaram evidente a organização e a preocupação da construtora em garantir minha segurança e das pessoas que me acompanham nesse momento especial, de vivenciar como é estar dentro do apartamento onde vou morar com meu marido. Tenho planos de fazer uma nova visita para medições quando o projeto arquitetônico estiver pronto.

Fonte: Gazeta do Povo

 


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