Roberto Requião, Beto Richa e Gleisi Hoffmann foram questionados a respeito de temas considerados chave para a competitividade da indústria
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Além disso, a Fiep pretende criar um mecanismo de monitoramento do mandato do eleito para cobrar com mais efetividade a implantação de propostas incluídas no caderno. A prioridade de cada um dos 12 temas varia de região para região no Estado.
O candidato do PMDB ao governo, Roberto Requião, defende como principais propostas para o Paraná reduzir impostos, manter o crescimento do salário mínimo e apostar em inovação tecnológica. Criticou o governo atual que tem dado foco na assinatura de protocolos de intenções para a vinda de novas empresas e ampliação de investimentos.
A Fiep sempre contestou os aumentos aplicados ao mínimo regional porque estes percentuais acabavam balizando as negociações salariais de outras categorias. Neste ponto, Requião divergiu dos industriais e disse que o mínimo regional terá que acompanhar a produtividade da economia e inflação. "Se congelarmos o salário vamos ter uma crise, a exemplo do que teve nos Estados Unidos", afirmou. Para ele, o mínimo regional foi o que empurrou a economia do Paraná no governo dele.
Requião disse que também pretende acabar com a substituição tributária já no início do governo caso seja eleito. "A substituição tributária está tirando o capital dos empresários", disse. Outras propostas de Requião são aliviar os custos do Estado, cortar despesas em publicidade e aplicar estes recursos em investimentos. Ele também pretende fazer uma revisão em todos os contratos de compra e venda de energia da Copel.
O governador Beto Richa disse que durante todo o seu mandato investiu em infraestrutura com melhoria de estradas, investiu em aeroportos, no Porto de Paranaguá e que tudo isso reduziu o custo de produção e contribui para a competitividade do Paraná. A proposta dele é melhorar ainda mais estes serviços e aprimorar a relação que o governo estadual já tem com todo o setor produtivo.
Richa afirmou que pretende reduzir custos da máquina pública. Disse ainda que ao assumir o governo se deparou com uma crise de confiança no Estado, em resposta às declarações de Requião durante a sabatina. Afirmou ainda que a Copel não tinha projetos em 2011 e que hoje investe em várias regiões do País. Segundo ele, a saúde financeira do Estado vai bem, mas é necessário reduzir gastos para não diminuir investimentos. Em relação ao salário regional destacou que o governo dele melhorou o equilíbrio da comissão tripartite e, com isso, conseguiu agradar o setor produtivo e os trabalhadores, o que pretende dar continuidade.
Fonte: Folha de Londrina, 20 de agosto de 2014
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