O ministro da Economia, Paulo Guedes, responsável por entregar o patrimônio nacional às multinacionais, suprimir direitos trabalhistas e previdenciários, além de desempregar mais de 12 milhões de trabalhadores, afirmou que o projeto de retomada do crescimento econômico é de longo prazo e já fala em permanecer no poder devido a uma eventual reeleição de Bolsonaro. “Tudo isso é a nossa direção. Nós vamos trabalhar os quatro anos, e se o presidente for reeleito, os oito anos, nessa direção", disse

Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - Responsável por agravar a depressão econômica, entregar o patrimônio nacional às multinacionais, suprimir direitos trabalhistas e previdenciários, além do desemprego de mais de 12 milhões de trabalhadores, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o projeto de retomada do crescimento econômico é de longo prazo e já fala em permanecer no poder devido a uma eventual reeleição de Bolsonaro. 

“Tudo isso é a nossa direção. Nós vamos trabalhar os quatro anos, e se o presidente for reeleito, os oito anos, nessa direção. Não vamos prometer milagres. O crescimento virá naturalmente. Esse primeiro ano foi o mais difícil, foi onde o aperto foi maior. No ano que vem, já é mais suave, o ritmo de crescimento deve ser bem melhor, possivelmente o dobro deste ano. O terceiro ano já decola, porque aí as reformas já começam a operar. E no quarto ano, está voando, já está em voo de cruzeiro”, disse Guedes durante discurso no IV Fórum Nacional do Comércio, promovido pela Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

Segundo ele, o Brasil está fazendo um caminho inverso ao da Argentina, que vive uma profunda recessão econômica devido às políticas neoliberais do governo Mauricio Macri.  “Vamos fazer o inverso do que fez a Argentina, que no primeiro ano foi folgado, no segundo começou a dar preocupação, e no quarto ano já estava a confusão de novo”, afirmou. 

Apesar da comunidade internacional atribuir a culpa da crise ao governo Macri, Guedes culpou a esquerda pelo caos na Argentina. “E quem fez a confusão foi descansar, quem tinha que consertar não consertou e quem fez a confusão vai voltar agora para fazer mais confusão ainda”, disse Guedes em referência à ex-presidente Cristina Kirchner, candidata a vice de Alberto Fernández, cuja chapa lidera a campanha eleitoral no país sul-americano. 

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