REFORMA MINISTERIAL

Por 

Em visita ao Superior Tribunal de Justiça nesta quarta-feira (7/11), o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou, sem dar mais detalhes, que "o Ministério do Trabalho irá para algum ministério".

A declaração foi dada após almoço no STJ, oferecido pelo presidente do tribunal, ministro João Otávio de Noronha, e do qual também participou o juiz Sergio Moro, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública.

Em nota, o ministério, que completa 88 anos no próximo dia 26, afirmou que foi criado "com o espírito revolucionário de harmonizar as relações entre capital e trabalho em favor do progresso do Brasil".

"O futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua compatibilização produtiva, e o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela Nação Brasileira, na efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros", diz a pasta. 

Superministério
Na mesma entrevista, Bolsonaro confirmou que o Ministério da Segurança Pública será fundido ao da Justiça. Ele também disse que o general Augusto Heleno, que já havia sido anunciado como ministro da Defesa, assumirá agora o posto de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em seu governo.

 é repórter da revista Consultor Jurídico

Revista Consultor Jurídico, 8 de novembro de 2018.