economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 — uma desaceleração em relação ao primeiro trimestre deste ano, quando o PIB brasileiro havia subido 1,3%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2/9) pelo IBGE. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos nacionalmente e é utilizado para medir o desempenho das economias dos países.

O resultado registrado pelo IBGE foi levemente superior ao previsto por agentes de mercado em um levantamento feito pela agência de notícias Reuters, que indicava alta de 0,3% do PIB.

O crescimento brasileiro no período é o oitavo maior entre 15 dos países do G20, o grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta.

Cinco países do G20 — África do Sul, Argentina, Austrália, Índia e Rússia — ainda não divulgaram dados oficiais sobre o segundo trimestre do ano. Os dados são da plataforma Trading Economics, que agrega números oficiais divulgados pelos governos dos países.

A economia brasileira cresceu mais do que a de países europeus, mas ficou atrás das duas grandes potências — China e EUA — e de outros emergentes. Os EUA registraram crescimento anualizado de 3,3% — e de 0,8% na comparação entre trimestres.

Entre abril e junho, o PIB brasileiro cresceu menos que Indonésia (4%), Arábia Saudita (2,1%), Turquia (1,6%), China (1,1%), EUA (0,8%), México (0,6%) e Coreia do Sul (0,6%).

Mas ficou acima do crescimento registrado por Reino Unido (0,3%), França (0,3%) e zona do euro (0,1%).

Três países — Itália, Alemanha e Canadá — tiveram crescimento negativo no período.

O governo brasileiro projetou em julho que a economia brasileira cresceria 2,5% este ano — após alta de 3,4% no ano passado. Já o boletim Focus do Banco Central de segunda-feira (1/9) projeta uma alta de 2,19% do PIB neste ano.

No primeiro semestre de 2025, o PIB cresceu 2,5% frente a igual período de 2024.

O PIB brasileiro totalizou R$ 3,2 trilhões no segundo trimestre de 2025.

A alta do PIB foi puxada pelos setores de serviços e indústria, que cresceram 0,6% e 0,5% respectivamente, do primeiro para o segundo trimestre.

Na indústria, a alta foi puxada pelo crescimento de 5,4% nas indústrias extrativas.

Já a agropecuária teve redução de 0,1%. O consumo das famílias cresceu 0,5%.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB cresceu 2,2% no segundo trimestre de 2025. Nessa comparação, houve um grande crescimento da agropecuária (10,1%), com contribuição das safras de milho, soja, arroz, algodão e café. Já a indústria e os serviços cresceram 1,1% e 2% respectivamente.

CORREIO BRAZILIENSE

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