Após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decretar a vitória do Lula, um bando de fanático bolsonarista começaram a ir para as ruas para pedir um golpe militar e defender que teve fraude nas eleições.
Nas redes sociais pessoas desconfiavam que essas manifestações poderiam ter apoio de empresários, pois em vários locais, água, comida e até banheiro químico estava disponível para os manifestantes.
Hoje, procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo disseram para o presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, que os integrantes dos atos antidemocráticos fazem parte de “uma grande organização criminosa com funções predefinidas”.
O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, falou após o encontro que o movimento é organizado, capitaneado por empresários, para que estas manifestações aconteçam.
A investigação mostrou que ônibus de prefeituras transportavam os manifestantes, financiadores e arrecadadores que usam números de Pix.
"É um financiamento que começou com o bloqueio de estradas, depois eles se movimentaram, foram para frente de quartéis e, a partir daí, estamos entendendo esse fluxo de pessoas, que podem responder na esfera criminal", disse.
Os procuradores já cruzaram informações entre os estados sobre as organizações dos movimentos. A preocupação maior agora é mapear o fluxo financeiro que está ajudando a contribuir para as manifestações.
"Nós já temos alguns nomes que ainda não podemos revelar porque estão sendo investigados, mas a ideia é que esse cruzamento possa permitir a identificação de empresários que estão patrocinando movimentos golpistas", explicou Mário Luiz.
Fonte: Redação Mundo Sindical - Manoel Paulo com informações Folha de São Paulo