O segundo turno das eleições, que acontece no próximo dia 30, colocou à prova dois tipos de governo: um que defende a maioria da população contra outro que atende uma parcela mínima dos brasileiros. Por mais óbvia que possa parecer a escolha, uma parte considerável de trabalhadores e trabalhadoras optaram no primeiro turno escolher o representante que beneficia apenas os mais ricos em detrimento da maioria da população.

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) entende que é preciso que a população abra os olhos para os riscos e consequências de suas escolhas. O atual governo nunca escondeu o fato de que pouco se importa com os mais pobres. Há vídeos do candidato que diz que “pobre serve apenas para votar”, um indício claro de desprezo contra essas pessoas.

O governo atual é o mesmo que nunca deu aumento real no salário mínimo. Também nesta gestão o termo “carestia” voltou aos noticiários, pois, apesar de alegar deflação nos últimos meses, a conta do supermercado segue alta. Foi neste governo que as reformas trabalhista e da previdência se aprofundaram, aumentando ainda mais o abismo social. Não é raro ver famílias ter que desistir de comprar certos produtos por conta do alto preço dos mesmos. Isso sem falar em temas como pandemia, quando pelo menos mais da metade do número de mortes poderia ter sido evitada, a corrupção generalizada, a fila de pessoas buscando ossos, entre outros pontos.

Do outro lado, temos um candidato que governou para todos. Que soube manter a inflação sobre controle, que gerou empregos com carteira assinada e renda, que levou o Brasil para sexta maior economia do mundo, superando países como o Reino Unido.

O trabalhador, durante este período, viu seu poder de comprar aumentar, podendo se dar ao luxo de comprar produtos que não fazia parte do seu cotidiano e ainda ter acesso a compra de automóvel e da casa própria.

Para o presidente da Fetec, Deonísio Schmidt, é fundamental que o trabalhador e a trabalhadora não votem em quem os prejudica. “É preciso que as pessoas se informem, compare os governos e tomem a sua decisão. Fazendo isso, o eleitor não terá dificuldades em escolher em quem votar. Nós defendemos aquele que mais fez pela população, que acabou com a fome no Brasil. O outro candidato segue sendo um atraso para o país. Dia 30, vote consciente”, salienta.

Fonte: Mundo Sindical

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