Guerra pelo preço dos combustíveis segue com defasagem chegando a 20%, de acordo com dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom)

Michelle Portela

A guerra pelo preço dos combustíveis segue com defasagem chegando a 20%, de acordo com dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgados nesta terça-feira (17/5). 

O último reajuste, de 18,8%, ocorreu há 67 dias para a gasolina. No caso do diesel, o último reajuste ocorreu há oito dias, com aumento de 8,8% nos preços domésticos.

De acordo com cálculos da Abicom, associação que reúne pequenos e médios importadores de combustíveis, a defasagem entre os preços da gasolina no mercado interno em relação ao mercado internacional chega a 18%. Para o óleo diesel, a defasagem média é de 4%. 

Com isso, caso faça a opção por seguir os preços de mercado, a Petrobras poderia aumentar os preços entre R$ 0,88 centavos por litro e R$ 1,03, a depender do porto de operação. O diesel variaria em média R$ 0,21 centavos por litro até R$ 0,32.

A paridade internacional motivou trocas na presidência e no Conselho da Petrobras. No início da semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ameaçar com novas demissões em diretorias. Além disso, o presidente demitiu Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia, que foi substituído por Adolfo Sachsida.

Correio Braziliense

https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2022/05/5008478-defasagem-no-preco-da-gasolina-se-aproxima-de-20-diz-abicom.html