O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de outubro subiu 1,16%, 0,04 p.p. abaixo do resultado de setembro (1,20%). Esse é o maior resultado para um mês de outubro desde 2002, quando o índice foi de 1,57%. No ano, o indicador acumula alta de 8,45% e, em 12 meses, de 11,08%, acima dos 10,78% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,89%.
Os produtos alimentícios subiram 1,10% em outubro, ficando acima da variação observada em setembro (0,94%). Já os não alimentícios tiveram alta de 1,18%, enquanto, em setembro, haviam registrado 1,28%.
Todas as áreas registraram variação positiva em outubro. O menor índice foi o da região metropolitana de Belém (0,51%), onde pesaram as quedas nos preços do açaí (-8,77%) e da energia elétrica (-1,22%). Já a maior variação foi a da região metropolitana de Vitória (1,64%), cujo resultado foi impactado, principalmente, pela taxa de água e esgoto (13,68%).
Região |
Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação Acumulada (%) | ||
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Setembro | Outubro | Ano | 12 meses | ||
Vitória | 1,91 | 1,28 | 1,64 | 9,93 | 12,81 |
Goiânia | 4,43 | 0,79 | 1,42 | 7,47 | 10,49 |
Curitiba | 7,37 | 1,65 | 1,38 | 11,34 | 14,13 |
São Luís | 3,47 | 0,98 | 1,32 | 7,74 | 11,12 |
São Paulo | 24,60 | 1,10 | 1,32 | 8,69 | 11,32 |
Rio de Janeiro | 9,38 | 1,35 | 1,23 | 7,31 | 10,19 |
Salvador | 7,92 | 1,13 | 1,20 | 8,37 | 10,67 |
Belo Horizonte | 10,35 | 1,39 | 1,14 | 7,84 | 10,73 |
Rio Branco | 0,72 | 1,35 | 1,04 | 9,05 | 11,77 |
Campo Grande | 1,73 | 1,31 | 1,03 | 8,93 | 11,75 |
Fortaleza | 5,16 | 1,24 | 1,01 | 9,07 | 11,67 |
Brasília | 1,97 | 0,90 | 1,01 | 8,19 | 10,05 |
Porto Alegre | 7,15 | 1,48 | 0,98 | 9,38 | 12,40 |
Recife | 5,60 | 1,00 | 0,97 | 8,14 | 10,39 |
Aracaju | 1,29 | 1,03 | 0,95 | 7,78 | 9,21 |
Belém | 6,95 | 0,95 | 0,51 | 6,70 | 8,39 |
Brasil | 100,00 | 1,20 | 1,16 | 8,45 | 11,08 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços |