Por Luísa Martins e Fernando Exman, Valor — Brasília

Com um custo total estimado em R$ 2 bilhões, a eventual implementação do voto impresso jogaria pelo ralo, logo após as eleições de 2022, cerca de R$ 150,7 milhões, devido ao descarte de equipamentos que só poderão ser utilizados uma vez.

O cálculo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) leva em conta a necessidade de aquisição de cinco tipos de impressoras que possam ser acopladas aos diferentes modelos de urnas eletrônicas hoje disponíveis, os quais vão sendo descartados à medida em que se tornam obsoletos.

Em razão do tempo de vida útil, as 117.835 urnas de 2010 serão descartadas após as eleições gerais do ano que vem e, consequentemente, esse também será o destino das impressoras com o encaixe correspondente.