Os empregos em home office são os de melhor qualificação, com remunerações maiores, o que fez com que o home office virasse um novo indicador da desigualdade

Pessoas com máscaras de proteção contra o coronavírus em região comercial de São Paulo (SP)

247 - O IBGE informou que  a população brasileira ocupada e não afastada do trabalho aumentou em 13 milhões de pessoas de maio até a primeira semana de setembro, enquanto o número de brasileiros em home office seguiu estável, estimado em 8,3 milhões, mas teve queda percentual de 13,4%.

Segundo análise na reportagem do jornal Folha de S.Paulo, isso pode indicar que os empregos que estão retornando são os de menor qualificação, sem condições de trabalhar remotamente, ou ainda um sinal da flexibilização da economia pelo país, pois caiu também o percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Na primeira semana de setembro eram 3,4 milhões de brasileiros (4,2%) nessa situação, contra 16,6 milhões (19,8%) em maio.

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