Começou na manhã desta quinta (3) a paralisação dos trabalhadores do Grupo Esquadra Transporte de Valores Segurança, que tem unidades em São Paulo e Campinas. O Sindicato da categoria (SindForte-SP) apoia o movimento e volta à empresa nesta sexta cedo.
Trabalhadores se reúnem na porta da empresa em São Paulo
História - A Esquadra fez acordo na Justiça e garantiu ao Sindicato e aos trabalhadores que pagaria todo dia 25 as horas extras em atraso. Prometeu, mas não cumpriu. Só na Capital (no Pari) são cerca de 140 empregados. Os companheiros estão sem receber as horas extras de junho, julho e agosto.
O presidente João Passos critica: “A lei manda que seja quitada junto com o pagamento salarial. O Sindicato acatou a proposta do Judiciário, porque a prioridade era garantir os pagamentos. Acontece que a Esquadra roeu a corda".
Em São Paulo, a paralisação é apoiada pelos diretores Maurão, Argentino e D. Luiz, que mantêm o presidente João Passos a par da mobilização. Em Campinas, o diretor Claudio acompanha. Na região, a empresa demitiu 15 e alega não ter dinheiro pra quitar as verbas rescisórias.
Dissídio - O advogado do SindForte-SP, dr. César Granieri tenta marcar no Tribunal do Trabalho julgamento do dissídio de greve. Enquanto isso, a categoria segue com a paralisação.
Mais informações - Acesse o site do SindForte ou ligue (11) 3105.2486, com João ou dr. César.