Em entrevista à Jovem Pan, o ministro da Economia falou sobre romper o teto de gastos e congelar o salário mínimo. Ele ainda afirmou que a economia ainda não sentiu os efeitos das ações do governo por conta da demora da aprovação da reforma da Previdência

O ministro da Economia, Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à Jovem Pan, falou sobre romper o teto de gastos e sobre o congelamento do salário mínimo. Questionado, Guedes respondeu: “não faremos essas aventuras”.

Em meio ao agravamento da crise econômica desde a chegada do governo Bolsonaro, o ministro disse que a economia ainda não sentiiu os efeitos da agenda do governo por causa da demora da aprovação da reforma da Previdência. 

O ministro também afirmou rejeitar medidas econômicas que impliquem no "descontrole dos gastos públicos", provocando mais uma vez a ex-presidente Dilma. “Nós não faremos essas aventuras. As aventuras já foram feitas. Foi por falta de teto que os gastos públicos saíram de 18% do PIB, há 40 anos, e foi a 45% no pico do governo Dilma. E foi exatamente por esse descontrole dos gastos públicos que o crescimento, que era de 7,5% ao ano, sustentável, virou um crescimento medíocre. O Brasil hoje é prisioneiro de uma estagnação econômica".

Com aproximadamente 13 milhões de brasileiros desempregados, Guedes chamou de "ridículo" estratégias como ampliar os gastos e gerar emprego por uma nova matriz econômica.

“‘Vamos soltar o teto’. Ok, voltamos ao governo Dilma, vamos expandir então os gastos. Vamos criar emprego com a nova matriz econômica. Ou seja, isso é absolutamente ridículo. O Brasil não vai nesse caminho", disse.

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