A diferença entre expectativas e realidade nunca foi tão grande, alerta Bloomberg, citando desemprego
No Wall Street Journal: “No Brasil, Bolsonaro demite assessor chave em meio a acusação de fraude financeira em campanha”.
Logo abaixo, no segundo enunciado, “Escândalo pode complicar esforço” para aprovar a reforma da Previdência. Le Monde e outrosforam na mesma linha, enfatizando o impacto sobre a reforma “fundamental”. Agora “tudo aponta para uma versão menos ambiciosa”. A Bloomberg anota que “o PSL de Gustavo Bebianno rivaliza com o opositor PT como maior partido na Câmara e a crise levanta preocupação”.
A mesma Bloomberg produziu longa análise destacando que a “Diferença entre expectativas e realidade nunca foi tão grande” no Brasil, com desemprego “obstinadamente alto” e outros dados. Brasileiros e investidores estariam prestes a enfrentar um “teste de realidade”.
BOLSONARO ÀS ARMAS
Por New York Times e outros, com Reuters, “Brasil vai enviar ajuda à Venezuela junto com os EUA”, pela fronteira em Roraima. “Em meio à crise”, segundo O Globo, “Bolsonaro comunicou seu gabinete e altas autoridades que vai retomar a iniciativa perdida” na Venezuela.
Outras duas bases dos EUA na operação seriam Colômbia e Curaçao, esta uma ilha diante de Caracas, a capital venezuelana. Mas lá, “nos últimos dias, os planos parecem estar desmoronando, com políticos contrários ao uso de ajuda como arma política”, segundo o NYT.
‘PERMIS DE TUER’
Outra aposta de agenda alternativa de Bolsonaro, o pacote “anticrime”, enfrentou obstáculos na terça. No enunciado do francês Le Figaro, “Brasil: a ‘licença para matar’ prometida à polícia por Bolsonaro divide” (acima).
Diz o jornal que “o projeto de seu ministro da Justiça, o ex-juiz Sergio Moro, inclui autorização muito controversa para policiais”.
Folha de S.Paulo