Não é de hoje que a competitividade do Brasil está em baixa. Entre 138 países, o Brasil é o 81º colocado ranking das economias mais competitivas do mundo, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado em 2016.

Entre os 12 indicadores avaliados, a inovação e a prontidão tecnológica são dois exemplos - essenciais para que o país aumente a produtividade para ganhar competitividade tanto no mercado interno quanto internacional, na opinião de especialistas.

“Para sairmos dessa crise, precisamos melhorar o aproveitamento de recursos, trabalhar de forma inovadora, com mais tecnologia, e diminuir imprevistos, para alcançar melhor rendimento, com menores custos e maior rentabilidade”, avalia o engenheiro civil e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), José Eugênio Gizzi.

Segundo índice do International Institute for Management Development (IMD), divulgado em parceria com a Fundação Dom Cabral, a produtividade geral do trabalho no Brasil está entre as mais baixas do mundo, chegando a US$ 19,52 por pessoa empregada por hora, enquanto a média entre os países analisados é de US$ 40,54.

              

Debate ao vivo

Para melhorar esse nível, é preciso traçar novas estratégias. Pensando nisso, nesta segunda-feira (19), Gizzi e Joel Krüger, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), irão promover reflexões no primeiro programa da Websérie Crea-PR, promovido em parceria com a Gazeta do Povo.

A partir da temática “Inovação e Tecnologia: desafios e oportunidades para uma nova engenharia”, os especialistas pretendem apresentar algumas soluções para o problema da produtividade brasileira.

“Se o Brasil quer ser um país mais competitivo e exportar não só commodities, mas conhecimento e tecnologia, precisa criar uma pauta permanente, inserir os profissionais na mesa de discussão e motivar a construção de soluções para os problemas do país”, destaca Krüger.

                   

Fonte: Gazeta do Povo, 19 de junho de 2017