A derrubada do imposto sindical pela reforma trabalhista é enfrentada pelo sindicalismo por meio da contestação judicial, que ocorre em primeira ou segunda instâncias, além de ADIs (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Muitas entidades também realizam assembleias por local de trabalho, debatem com a base a continuidade da representação sindical e põem em votação o custeio. Na imensa maioria dos casos, o resultado é aprovação do desconto para a entidade de classe.
Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, conta que a entidade faz assembleias e colhe assinaturas. “O problema é ter pernas pra tudo isso. Nossa base é grande e esparramada e muitas empresas trabalham com três turnos. Mas o jeito é seguir nessa trilha, na base, por empresa”, ele comenta.
Outro caso - O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região é outra entidade que tem optado por este caminho. Na base, os funcionários da Santos Brasil Logística, que aprovaram a pauta de reivindicações para a data-base de março, autorizaram o desconto na mesma assembleia.
“A categoria é soberana, consciente e de luta”, afirma Valdir de Souza Pestana, presidente do Sindicato e da Federação da categoria. Ele informa que a mesma estratégia será adotada nas campanhas salariais dos 12 mil rodoviários da baixada santista e litoral nas empresas de transporte de passageiros urbanos, interurbanos, turismo, fretamento e carga.
Fonte: Agência Sindical, 24 de janeiro de 2018