Não são só as empresas estrangeiras que estão de olho na legalização dos jogos de azar no Brasil. A indústria moveleira também acompanha de perto as discussões no Congresso. Isso porque o cálculo é que a cada mil bingos abertos haja demanda para ao menos 600 mil cadeiras. Antes da proibição dessas casas, em 2005, havia no Brasil 1,6 mil bingos.
Mais rigor
Após pedido de vista na Comissão da Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, no início de dezembro, a votação do projeto que autoriza a exploração de jogos de azar em todo o território nacional ficou para 2018. O Ministério Público Federal defende um amplo debate sobre o tema. O temor é que ao invés de engordar os cofres públicos, a proposta sirva de trampolim para a lavagem de dinheiro e a sonegação de impostos no Brasil.
Fonte: Estadão, 04 de janeiro de 2018