No caso de combustíveis e lubrificantes, houve queda de 0,7%, após altas de 1,2% em junho e 1,9% em julho
Por Lucianne Carneiro, Valor — Rio
A inflação teve impacto na receita das atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de combustíveis e lubrificantes em agosto de 2021, frente a julho, segundo o gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), Cristiano Santos.
No caso de combustíveis e lubrificantes, houve queda de 0,7%, após altas de 1,2% em junho e 1,9% em julho. Já a receita de supermercados e hipermercados teve variação de apenas 0,3%, que se seguem a aumentos de 1% em junho e 1,4% em julho.
“Hiper e supermercados, assim como combustíveis e lubrificantes, vêm sendo impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, o que diminui o ímpeto de consumo das famílias e empresas. A receita nominal de hiper e supermercados ficou perto de zero e a de combustíveis recuou 0,7%. Houve efetivamente um gasto menor das famílias na passagem de julho para agosto”, explica Santos.
Os efeitos também aparecem no volume de vendas. O segmento de combustíveis e lubrificantes recua há três meses seguidos (-0,8% em junho, -0,7% em julho e -2,4% em agosto), enquanto em hiper e supermercados houve recuo de 0,5% em maio, estabilidade em junho e retração de 0,9% em agosto.
Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico