O Senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) lamentou que a sonegação e e a inadimplência em relação à Previdência Social tenham atingido altos níveis e afirmou que esse ponto deve ser abordado nas discussões sobre a reforma da Previdência.

Eduardo Amorim citou diversos tipos de fraudes feitas por empresas e pelos próprios poderes executivos municipais e estaduais. Ele lamentou, por exemplo, que diversas empresas nem repassem para a Previdência o montante recolhido dos trabalhadores.

O senador lembrou que órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) defendem um verdadeiro choque de gestão na área, que atingirá sonegadores e também a administração dos recursos já acumulados:

- O próprio TCU reconhece publicamente que a defesa de um choque de Gestão na Previdência torna-se imprescindível. Mais do que isso, nesta corte de contas classifica-se como inadmissível o aumento da inadimplência das contribuições previdenciárias e a ausência de estudo sobre a sonegação e a recuperação da dívida da Previdência - disse

Eduardo Amorim também lembrou o anúncio feito pela área econômica do governo sobre o valor do salário mínimo para 2018, que poderia ficar R$ 10 abaixo do inicialmente previsto.

Amorim destacou que o verdadeiro valor do salário mínimo só será conhecido em janeiro, quando forem fechados os índices econômicos de 2017, como produto interno bruto e Inflação, que influenciam no cálculo do valor.

                      

Fonte: Agência Senado, 21 de setembro de 2017