Por Hugo Passarelli, Valor — São Paulo

Com o fim do auxílio emergencial e o desemprego em alta, o início de ano será marcado por aumento da pobreza, revertendo um quadro que foi estancado no ano passado justamente com a ajuda federal. Ainda sem um horizonte claro sobre o calendário de vacinação contra a covid-19, o governo deveria pensar na reedição da ajuda às famílias, dessa vez com valor menor do que os R$ 600 e com mais foco em quem realmente precisa. As opiniões são de Gabriel Ulyssea, professor da University College London (UCL) e PhD em economia pela Universidade de Chicago.

“Deveria existir um auxílio emergencial 2.0, com valor menor do que os R$ 600, talvez algo em torno de R$ 300, mas essa não é uma conta fácil de fazer”, disse Ulyssea. “Com um valor menor do auxílio, a prioridade deveria ser usar melhor esse dinheiro para chegar em quem de fato precisa.”

Embora eficaz em garantir o sustento de milhões de brasileiros durante a pandemia, o auxílio emergencial acabou sendo distribuído para parte da população mais rica, o que diminuiu a efetividade do mecanismo. Agora, com os aprendizados colhidos na crise, o governo tem condições de, com menos dinheiro, dar suporte à camada mais vulnerável da população, defende.

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