As Centrais Sindicais voltam a se reunir nesta segunda (21), para afinar uma agenda de resistência à reforma trabalhista que entra em vigor em novembro. Os sindicalistas também definirão as ações que serão desenvolvidas até a plenária nacional, marcada para 1º de setembro. O encontro ocorre às 14h30, na sede da UGT em São Paulo.

Na última reunião, os dirigentes fizeram uma avaliação da conjuntura nacional e um diagnóstico da organização sindical pós-reforma. O debate ainda focou no enfrentamento do avanço do desemprego e os impactos da crise. Eles também debateram os desafios da luta pela redução dos juros e retomada do crescimento.

                         

Centrais se reúnem para afinar agenda de lutas contra reformas

                                               

Além da realização da plenária nacional, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CSB decidiram elaborar cartilha unitária detalhando as consequências da reforma. O objetivo é orientar os trabalhadores sobre como enfrentar os abusos com a nova lei trabalhista.

"Agora, vamos seguir detalhando como será o que poderíamos chamar de ‘Primavera de Lutas’. Se vamos fazer panfletagens, mobilizações e greve. Na ultima reunião, decidimos que faremos ações nas bases, por todo o País", antecipou à Agência Sindicalo presidente da Nova Central SP, Luiz Gonçalves.

O presidente da UGT, Ricardo Patah, destaca que as ações devem ser unitárias e começar pelas bases. "As Centrais sabem da situação em suas bases. Por isso, cada entidade fará sugestões e fecharemos uma pauta única", explica.

"Nós queremos intensificar o diálogo com o Congresso Nacional, para abrir espaço ao que defenderemos na Medida Provisória que está sendo negociada. No sentido da regulamentação do que foi acordado com o Senado, sobre as questões que ficaram de ser revogadas na reforma trabalhista", explica o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna).

Campanhas salariais - "Vamos propor a todas as categorias que estão em campanha, que façam um trabalho unificado. Não do ponto de vista das reivindicações em si, porque isso é de cada categoria. Mas seriam pontos unitários como geração de empregos e investimentos", diz.

                               

Fonte: Agência Seindical, 21 de agosto de 2017