Após algum tempo, a Polícia Militar entrou em confronto e reprimiu os manifestantes. Os agentes chegaram a jogar bombas de gás lacrimogênio contra as pessoas na avenida.

Manifestantes caminharam aos gritos de "Democracia!" - Foto: Reprodução/Twitter

A Gaviões da Fiel e outras torcidas organizadas de São Paulo fazem neste domingo, 31, um protesto antifascismo e pela democracia na Avenida Paulista, no centro da cidade. A manifestação foi organizada em repúdio aos atos que vêm sendo realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

O movimento foi convocado por coletivos antifascistas da torcida do Corinthians e lideranças da Gaviões da Fiel, mas também reúne torcedores de outros times, como do Palmeiras e do Santos. “Ditadura nunca mais!” e “Democracia” são alguns dos gritos dos manifestantes, de acordo com vídeos compartilhados nas redes sociais.

Após algum tempo, a Polícia Militar entrou em confronto e reprimiu os manifestantes. Os agentes chegaram a jogar bombas de gás lacrimogênio contra as pessoas na avenida.

PM reprimiu manifestantes – Foto: Sheila de Carvalho

Segundo Sheila de Carvalho, advogada que está acompanhando a manifestação, o ato começou pacífico. Segundo ela, em dado momento, a PM realizou a escolta de uma manifestante identificado com Bolsonaro. Antes disso, duas mulheres bolsonaristas entraram em meio à multidão das torcidas organizadas e proferiram algumas palavras contra o ato. Integrantes das torcidas organizadas reagiram a estes gestos, e nesse momento, a polícia tomou a iniciativa de atirar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.

As manifestações pró-Bolsonaro e contra as medidas de isolamento social estavam ocupando a Av. Paulista todo domingo semana após semana. A indignação com esses atos foi tamanha que palmeirenses, corintianos, são paulinos e santistas organizaram um ato unificado na tarde deste domingo também na Avenida Paulista para impedir que a manifestação bolsonarista ocorresse.

Confira vídeos do ato, da escolta à manifestante bolsonarista e da repressão da PM:

Com informações do Catraca Livre e Brasil de Fato