Sindicalistas duvidam de viabilidade do impeachment, mas acreditam que movimento pode levar a manifestações populares

Catia Seabra

Rio de Janeiro

Onze centrais sindicais lançam uma campanha pela saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Presidente da CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo afirma que a meta é fixar um milhão de cartazes por todo o país.

No comemoração do Dia do Trabalho, apenas a CTB defendeu o Fora Bolsonaro. CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical optaram pelo “Basta”.

O presidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres, explica que a insatisfação com o governo de Bolsonaro vem crescendo devido à postura do presidente ante a pandemia da Covid-19.

“Não tem jeito. Chegamos a um momento em que o povo já percebe que o país está sem governo. Só causa confusão”, afirmou Miguel Torres, segundo quem o presidente briga até com a ciência.

Para Torres, o ideal seria que o movimento crescesse ao ponto de Bolsonaro renunciar ao cargo, já que, além de traumático, o processo de impeachment demoraria muito.