Taxa no 1º trimestre foi de 12,2%, subindo 1,3 ponto percentual em relação ao 4º trimestre de 2019

Desemprego

A taxa de desemprego do País no 1º trimestre de 2020 foi de 12,2%, subindo 1,3 ponto percentual em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%).

Isso quer dizer que, antes mesmo de a pandemia do coronavírus avançar para todos os estados, o crescimento da desocupação no Brasil já era preocupante e correspondia à crise econômica sob o governo Jair Bolsonaro. Em 2019, o PIB brasileiro cresceu apenas 1,1%. Depois de dois anos de recessão (2015 e 2016), o País viveu o terceiro ano seguido de estagnação.

Também no 1º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 24,4%. Os trabalhadores subutilizados incluem pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada. O Piauí (45,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pelo Maranhão (41,9%) e Bahia (39,9%).

O número de desalentados foi de 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. O maior contingente estava na Bahia (778 mil), que respondia por 16,3% do total nacional. O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º trimestre de 2020 foi de 4,3%, crescendo 0,2% na comparação com o 4º trimestre de 2019 e estável em relação ao 1º trimestre de 2019. Maranhão (17,8%) e Alagoas (15,5%) tinham os maiores percentuais.

No primeiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres. A taxa de desocupação das pessoas que se declararam brancas (9,8%) ficou abaixo da média nacional; porém a das pretas (15,2%) e a das pardas (14,0%) manteve-se acima.

O índice de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,0% do total de empregados no setor privado do país, enquanto o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26,2%. Já a taxa de informalidade ficou em 39,9% (36,8 milhões) da população ocupada.

Em relação ao tempo de procura de emprego no Brasil, 45,5% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 23,9%, há dois anos ou mais, 12,6%, de um ano a menos de dois anos e 18,0%, há menos de um mês. No Brasil, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há dois anos ou mais – essa estimativa representa queda de 7,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019.

Vermelho Com informações do IBGE