O baque nas exportações brasileiras com a pandemia do novo coronavírus pode chegar a US$ 18,6 bilhões, o que equivale a quase R$ 100 bilhões

 A indústria automotiva brasileira produziu menos da metade de sua capacidade neste 1º bimestre de 2016, segundo a associação das montadoras, a Anfavea; "Em janeiro e fevereiro, operamos em ociosidade de 64%", disse o presidente da entidade, Luiz Moan, ao apresentar o balanço mensal; "A sustentabilidade do setor está bastante prejudicada", completou; segundo ele, o país tem capacidade para produzir 5 milhões de carros, caminhões e ônibus ao ano, mas deve fechar 2016 com 2,44 milhões fabricados, ou seja, metade da capacidade
 A indústria automotiva brasileira produziu menos da metade de sua capacidade neste 1º bimestre de 2016, segundo a associação das montadoras, a Anfavea; "Em janeiro e fevereiro, operamos em ociosidade de 64%", disse o presidente da entidade, Luiz Moan, ao apresentar o balanço mensal; "A sustentabilidade do setor está bastante prejudicada", completou; segundo ele, o país tem capacidade para produzir 5 milhões de carros, caminhões e ônibus ao ano, mas deve fechar 2016 com 2,44 milhões fabricados, ou seja, metade da capacidade (Foto: Valter Lima)
 

Da Agência Russa Sputnik News - A crise global provocada pelo novo coronavírus pode reduzir as exportações em pelo menos US$ 18,6 bilhões, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira.

Segunda a entidade, a cifra equivale a 8,25% dos US$ 225,4 bilhões exportados pelo país em 2019.

As projeções iniciais da CNI se fundamentam na estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) global sofrerá uma queda de 1,1% em 2020.

Quanto aos volumes, a pandemia de COVID-19 deverá provocar diminuição da quantidade de produtos exportados em 56 milhões de toneladas. O número significa uma queda de 11% em relação ao volume embarcado do Brasil para o exterior em 2019.

Na quarta-feira, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia avisou que a retomada das exportações brasileiras será lenta, mesmo com o retorno à normalidade, pois a demanda está baixa no mercado internacional.

Em nota, citada pela Agência Brasil, a CNI destacou que a projeção é preliminar, com base em um cenário de recessão global ampla.

O levantamento não se refere a exportações para mercados específicos, porque ainda não há dados separados por país ou região. A entidade, no entanto, informou que o impacto sobre as exportações industriais dependerá das medidas tomadas por outros países latino-americanos, os principais destinos dos manufaturados brasileiros.

Brasil 247