O Tribunal de Justiça da União Europeia está discutindo se uma empresa pode impedir que empregada muçulmana use véu cobrindo os cabelos. Nessa terça-feira (31/5), a advogada-geral da corte europeia, Juliane Kokott, opinou a favor da liberdade do empregador de proibir qualquer expressão religiosa no ambiente de trabalho. O parecer dos advogados-gerais costumam ser seguidos pelo tribunal da UE.
O caso foi levado à corte pela Justiça da Bélgica. Lá, uma mulher perdeu o emprego porque se recusou a tirar o véu. Ela alega que foi vítima de discriminação e quer que a empresa pague indenização.
Para a advogada do TJ da UE, no entanto, a empresa agiu dentro da sua liberdade. Juliane considerou razoável o empregador querer um ambiente de trabalho neutro, onde nenhum funcionário expresse suas crenças religiosas e políticas.
Clique aqui para ler o parecer.
Fonte: Conjur, 02 de junho de 2016
< Anterior | Próximo > |
---|