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França se recusa a retirar reforma trabalhista, mas já admite recuos

 

 

Agência Lusa
Os sindicalistas dizem que "não basta ir às ruas. Já não nos ouve. Chegou o momento de brandir outras armas um pouco mais importantes para dizer ao governo: 'não, já chega!'” Os sindicalistas dizem que "não basta ir às ruas. Já não nos ouve. Chegou o momento de brandir outras armas um pouco mais importantes para dizer ao governo: 'não, já chega!'” 

Trata-se da oitava jornada de mobilização convocada pelos sindicatos, desde março, com o objetivo de exigir a retirada do projeto de lei, que os sindicalistas acusam de destruir os direitos dos trabalhadores.

A três semanas da abertura do Campeonato Europeu de Futebol 2016, a queda de braço entre trabalhadores e o governo se torna mais forte, mas, em entrevista transmitida pela televisão, citada pelas agências de notícias internacionais, Valls considerou irresponsável a ação da Confederação Geral do Trabalho, que lidera o movimento contra o projeto de lei.

E adiantou que o projeto de lei para a reforma trabalhista será aprovado neste verão, insistindo no argumento de que a lei “é boa para as empresas, boa para os trabalhadores e boa para os sindicatos”, argumento contestado pelos trabalhadores.

Os sindicalistas dizem que "não basta ir às ruas. Já não nos ouve. Chegou o momento de brandir outras armas um pouco mais importantes, um pouco mais consequentes, para dizer ao governo: não, já chega!” reafirmando a disposição de luta e manutenção dos bloqueios e greves nas 19 centrais nucleares francesas.

O primeiro-ministro ameaçou manter as forças policiais para desbloquear o acesso às instalações petrolíferas e industriais que tinham sido fechadas por piquetes de greve. Questionado sobre os recursos que estariam disponíveis a usar para obrigar os grevistas a voltar ao trabalho, o governante disse que “todas as possibilidades estão em cima da mesa”.

Valls reconheceu que entre 20% e 30% dos postos de combustíveis do país estão fechados ou em dificuldades. Segundo ele, são os franceses que sofrem com a situação, que, se continuar, pode pesar na economia do país.

Fonte: Vermelho, 26 de maio de 2016.

 

 

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