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Grande Curitiba é a terceira região de maior avanço social

Índice de vulnerabilidade mede a realidade das regiões metropolitanas do País

A realidade social de 16 regiões metropolitanas do Brasil melhorou e deu um salto entre os anos de 2000 e 2010, de acordo com o índice criado este ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado ontem. E a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) aparece como um dos destaques. Junto com as regiões de São Paulo, Porto Alegre e Cuiabá, registra o nível mais baixo de vulnerabilidade entre as regiões estudadas.

O IVS analisa situações de exclusão e de vulnerabilidade social no país e foi estruturado em três níveis urbanos e sociais: infraestrutura (que analisa indicadores como água e esgoto, coleta de lixo e tempo de deslocamento casa/trabalho), capital humano (que analisa a taxa de mortalidade infantil, escolaridade e analfabetismo, entre outros indicadores) e renda e trabalho (que avalia a renda, desocupação e trabalho infantil, entre outros).

A região metropolitana que apresentou o melhor IVS, ou seja, que agregou as melhores condições sociais e urbanas, foi a de Porto Alegre, com índice estimado em 0,270, seguida pelo Vale do Rio Cuiabá (0,284) e Curitiba (0,285), todas consideradas de baixa vulnerabilidade social.

“O índice é uma régua que varia de 0 a 1. O zero é sempre a situação ideal. Consideramos a mortalidade infantil zero a uma melhor situação, considerada de muito baixa vulnerabilidade social. Enquanto o 1, na régua, corresponde a muito alta vulnerabilidade social, que é a pior situação”, explicou Bárbara Marguti, coordenadora de Estudos em Desenvolvimento Urbano do Ipea.

O IVS foi dividido em quatro categorias: muita baixa vulnerabilidade social (de 0 até 0,200); baixa vulnerabilidade (até 0,300); média vulnerabilidade (até 0,400); alta vulnerabilidade (de 0,400 até 0,500) e, acima disso, de muito alta vulnerabilidade social.

Brasil

O Brasil passou de uma faixa de alta vulnerabilidade social, estimada em 0,466 em 2000, para uma faixa de média vulnerabilidade social, estimada em 0,326 em 2010. No ano 2000, três regiões metropolitanas eram consideradas de muita alta vulnerabilidade social: Manaus, Recife e São Luís. “A gente observou, por meio dos mapas, que a redução da vulnerabilidade social nessa década foi muito expressiva”, disse o diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea, Marco Aurélio Costa.


Fonte: Bem Paraná, 06 de outubro de 2015




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