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Financiamento de campanha eleitoral repercute no Facebook

 

 

Uma postagem na página Notícias do Senado no Facebook propondo discussão sobre financiamento de campanha eleitoral teve grande repercussão nesta sexta-feira (20). Após seis horas no ar, a publicação, que indaga ao internauta sobre quem deve financiar as campanhas, teve cerca de 1.500 curtidas, 700 compartilhamentos e 900 comentários, mas os acessos continuam.

A publicação já teve um alcance de 107 mil pessoas. Quando você compartilha, curte ou comenta qualquer coisa, manda a postagem para a linha do tempo de amigos. Somando tudo, 107 mil pessoas foram alcançadas —explicou Moisés Nazario, da equipe de mídias sociais do Senado.

O tópico é um dos mais polêmicos da reforma política, que vai começar a ser discutida pela Casa em sessão temática na próxima terça-feira (24). Alguns internautas defenderam o financiamento “pelo governo”. Outros acreditam que o melhor caminho seria o financiamento por empresas, partidos ou candidatos e até pelo próprio eleitor, como advoga o internauta Diego Rodrigues.

“As pessoas jurídicas não votam. Não há muito sentido em permitir o financiamento de campanhas eleitorais por elas. O governo deve investir o dinheiro público em outras coisas. Não é de interesse público que recursos desta natureza sejam empregados em financiamento de campanha”, comentou Rodrigues.

Outro internauta, Edson Vidal, argumentou que os eleitores ou empresas não contraem as dívidas de campanha. Não têm, portanto, a obrigação de pagar as contas de candidatos ou de partidos políticos. Já a internauta Marina Carvalho considerou injusto o financiamento pelo próprio candidato. Para ela, os candidatos ricos se beneficiam. O ideal seria que todos tivessem a mesma quantia para gastar.

“Deveria ser criado um fundo e todos que quisessem contribuir poderiam fazer via recibo. O montante deveria ser repassado aos partidos de acordo com o número de parlamentares na ativa”, propôs o internauta Airton Mantovani.


Conforme Moisés Nazario, parte dos cidadãos que postaram comentários já demonstram algum aprofundamento no tema. Outras postagens relativas à reforma política também tiveram boa repercussão. Entre os tema tratados, o fim do voto obrigatório, a reserva de vagas para mulheres  e novas regras para as coligações.


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Fonte: Agência Senado, 23 de fevereiro de 2015

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