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OIT diz que situação da geração nem-nem é preocupante

Até o final do ano, estimativa é que, em cada 100 jovens, 12,6 não terão emprego

Raissa Ebrahim

Até o fim do ano, a previsão da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é que 73,4 milhões de jovens estejam desempregados. Em cada 100 jovens, 12,6 não terão emprego. O nível é semelhante ao alcançado no pior momento da crise econômica, em 2009. A taxa é mais alta no Oriente Médio e Norte da África (23,7%). Na América Latina e Caribe, o percentual que não estuda nem trabalha é de 19,8%.


O pacote está nos desejos de Emerson Tiago, 23 anos, cozinheiro, também de Nova Descoberta, há quatro meses sem trabalho. “Dilma precisa enxergar isso e pensar além da Copa”, pede. Diego e Diogo Cosmo já estão fora das estatísticas apontadas pelo IBGE. Completaram 26 anos este ano. Mas foi por alta de incentivo e orientação de que os dois estão desempregados, dependem da aposentadoria do pai e de bicos que a mãe faz, apesar de terem ensino médio completo e curso de informática. Recentemente Diego descobriu que a ex-namorada está grávida dele.“É um fenômeno preocupante, causado pelo desalento diante da falta de oportunidades, que tem um potencial desestabilizador para nossas sociedades”, declarou a diretora regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco. A organização aponta que é preciso uma combinação de políticas ativas do mercado de trabalho, melhorias na educação e formação laboral, além de programas especiais de apoio o início da vida laboral, transição entre escola e trabalho e iniciativas de empreendimento juvenil.

Fonte: Jornal O Commercio

 

 

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