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índice entre os idosos é ainda maior

A maior parte das dívidas se mantém concentrada na faixa etária de 30 a 39 anos

O levantamento do SPC Brasil e da CNDL mostrou ainda que houve uma queda expressiva de 8,75% na da inadimplência na faixa etária de 18 a 24 anos e, em contrapartida, um crescimento de 9,07% na faixa de 85 a 94 anos em junho de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado. Em junho, houve queda de 10,69% do número de devedores mais jovens (18 a 24 anos) e aumento acima da média, de 9,47% do número de devedores mais velhos (85 a 94 anos). 

Uma das explicações para isso, segundo o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, é a entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho. Ele também esclareceu que muitos idosos emprestam o nome para familiares ou contraem empréstimos para outras pessoas da família. "Muitas vezes, o idoso é o único com comprovante de renda na família e sustenta todos", disse o gerente financeiro. Com o aumento do percentual do empréstimo consignado de 30% para 35% da renda, ele prevê que a inadimplência dos idosos pode aumentar. 

A maior parte das dívidas, porém, se mantém concentrada na faixa etária de 30 a 39 anos, representando 29,13% do total, seguida pela categoria de 40 a 49 anos, com 20,15%. Segundo o SPC, uma das razões para essa grande participação é que nesta fase da vida os gastos como a compra de imóveis, carros e despesas com os filhos são bastante consideráveis. Esses gastos já não aparecem de forma tão intensa em faixas de idade mais jovens e mais velhas. 


Fonte: Folha de Londrina, 15 de julho de 2015






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