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Mantega: Brasil vai ser 5ª economia do mundo antes de 2015

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que em menos de quatro anos o Brasil será a quinta maior economia do mundo, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), superando a França. "O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas acredito que isso ocorrerá antes", disse o ministro nesta terça-feira (27).


Mantega ressaltou que a velocidade de crescimento do Brasil é o dobro da registrada pelos países europeus. "Portanto, é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor", disse. O ministro reafirmou que de 
2003 a 2010, o crescimento do País girou em torno de 4,5% e que, em 2012, esse patamar será retomado, pois estima que o PIB deve avançar de 4% a 5%.

Ontem, o jornal britânico The Guardian, citando um estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), indicou que o País já é a sexta economia global, à frente do Reino Unido.

O ministro ressaltou que o Brasil está no caminho certo, pois tem um alto nível de geração de emprego, inflação sob controle, "está na vanguarda do crescimento" e deve apresentar condições econômicas melhores em 2012 do que neste ano. "O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011", comentou. "O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato".

O Ministro da Fazenda admite que mesmo com cenário positivo, a renda per capita do Brasil precisa avançar para que o padrão de vida da população melhore e fique perto do que é registrado pelos países mais ricos do mundo. "Mas já estamos melhorando bem", comentou. 

Em entrevista à Agência Estado, Mantega disse ainda que haverá redução do custo financeiro das operações relacionadas aos consumidores, mas não se manifestou sobre a redução da taxa de juros, atualmente em 11% ao ano. Na última quinta-feira (22), o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos, afirmou que "se for necessário, vai haver aumento da taxa de juro", referindo-se à eventualidade de o nível de atividade ficar muito aquecido e aumentar as pressões sobre a inflação.

De Brasília
Com Agência Estado

Fonte: Agência Estado, 28 de dezembro de 2011



 

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