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Centrais sindicais apoiam PEC contra trabalho análogo ao escravo

As centrais sindicais do Rio de Janeiro informaram neste 1º de maio que apoiam a aprovação, em segundo turno, da PEC 438/11 (Proposta de Emenda Constitucional) do Trabalho Escravo, que prevê a expropriação de terras onde forem encontrados trabalhadores em situação análoga a de trabalho escravo. A matéria deverá entrar na pauta de votações do plenário da Câmara dos Deputados no próximo dia (8/5).
 

“Nós, brasileiros, temos que ter vergonha do trabalho escravo no nosso país”, disse o presidente da Força Sindical no estado, Francisco Dal Prá.A informação foi obtida durante as comemorações do Dia do Trabalho que foram promovidas no Sambódromo da cidade, em conjunto, pela Força Sindical-RJ, pela UGT-RJ (União Geral dos Trabalhadores), pela Central dos Trabalhadores e pela NCST-RJ (Nova Central Sindical de Trabalhadores).


O presidente enfatizou que Dia do Trabalho serve para reafirmar a luta das centrais sindicais por melhorias nas condições de vida dos profissionais que atuam no estado; redução dos juros e da jornada de trabalho, sem diminuição dos salários; fim do fator previdenciário; e direitos das mulheres equiparados aos dos homens, inclusive a igualdade de salários.


“O mundo exige que as mulheres ocupem o seu lugar, que é de direito”, falou Francisco Dal Prá.


Em relação aos juros, o sindicalista argumentou que eles não podem servir para prejudicar o cidadão brasileiro, mas para gerar mais empregos no país. As centrais de trabalhadores terão encontro com a presidenta Dilma Rousseff na próxima quinta-feira (3/5).


“Nós ainda temos 37% dos trabalhadores do Brasil sem carteira assinada. Isso é um problema muito sério. A carteira assinada garante a velhice do trabalhador, a aposentadoria junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O governo vai ter que nos ouvir, porque ao trabalhador só interessam três coisas: dinheiro, dinheiro e dinheiro”, disse.


Dal Prá ainda descartou qualquer possibilidade de apoio à demanda da CUT (Central Única dos Trabalhadores) pelo fim do imposto sindical.


“A CUT está fazendo uma demagogia muito grande, porque ela quer que o trabalhador deixe de pagar um dia [de salário] por ano para pagar 12% do salário por ano. A contribuição sindical não chega a 3%”, disse.

Fonte: Agência Brasil, 3 de maio de 2012 


 

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